“Ecoponto à porta” é um projeto de recolha seletiva de embalagens, cofinanciado por fundos comunitários, que tem como objetivo tornar mais cómoda e fácil a separação de resíduos, aumentar os quantitativos de resíduos enviados para valorização multimaterial, melhorar a higiene e limpeza dos arruamentos e dar continuidade à estratégia de recolha seletiva que desde sempre foi uma aposta da RESITEJO.
COMO POSSO ADERIR?
Deve ligar 249.749.010 para agendar uma visita de sensibilização e entrega dos equipamentos.
COMO DEVO FAZER?
- Deve colocar cada tipo de contentor na via pública a partir das 21h do dia estabelecido para a sua recolha;
- Só são recolhidos os resíduos dos fluxos de papel/cartão, plástico/metal e vidro devidamente separados;
- Após a recolha, os utilizadores do serviço devem recolher o contentor da via pública com a maior brevidade possível;
- Em caso de roubo ou dano de algum dos contentores entregues, os aderentes devem contatar a RESITEJO para a respetiva reposição, reparação ou substituição.
+INFORMAÇÕES ou novas adesões
porta-a-porta@resitejo.pt
249.749.010
FAQ´s
A separação de resíduos permite a sua reciclagem, proporcionando vantagens de carácter ambiental e económico, em particular a economia de energia, a poupança de matérias-primas e preservação de recursos naturais, a reintegração das embalagens no mercado, facilitando uma economia circular. A separação de resíduos permite igualmente a redução da quantidade de resíduos urbanos enviados para aterros sanitários ou para valorização energética.
A taxa de resíduos é aplicada ao cidadão pelos serviços municipais, para suportar parte dos encargos com os custos de gestão e tratamento de resíduos, custos esses associados maioritariamente ao tratamento de resíduos indiferenciados, ou seja, que não foram separados pelo cidadão. Se separar os seus resíduos, estes podem ser entregues gratuitamente na RESITEJO, reduzindo desta forma os encargos do município com o tratamento.
Os resíduos separados pelo cidadão são tratados gratuitamente pela RESITEJO, reduzindo os custos do município com o processo de gestão de resíduos e permitindo uma afetação ao cidadão dos custos reais da operação, o que em breve permitirá um reconhecimento e valorização dos cidadãos que participam ativamente no processo, quando comparados com os que não separam os seus resíduos.
Para além da valorização do território, da qualidade de vida e do ambiente, a legislação comunitária e nacional apresenta metas ambiciosas relacionadas com a reutilização e reciclagem e que se pretende ver cumpridas até 2020. Sem a disponibilização aos cidadãos de metodologias de recolha mais próximas e eficazes, não será possível alcançar as metas definidas, pelo que se exige a colaboração e empenho de todos.
A taxa de resíduos em Portugal é aplicada em associação à fatura da água, pelo que em consequência, os cidadãos que não têm acesso a água da rede pública não se encontram integrados no sistema tarifário. Estão a ser debatidos a nível nacional métodos mais eficazes que permitam uma maior equidade e justiça no sistema tarifário.
Cada fluxo da recolha seletiva é feito em separado em viaturas diferentes. Existem em alguns sistemas viaturas bifluxo, ou seja, com dois compartimentos interiores em que a carga pode ser separada. No caso da RESITEJO, não existem este tipo de viaturas pelo que os resíduos são recolhidos separadamente, o que pode confundir ou induzir em erro as pessoas é o facto de as viaturas serem muito semelhantes.
Para a equipa da recolha e os munícipes sinalizarem os contentores que já foram recolhidos.
Após a recolha de resíduos recicláveis, estes são encaminhados para o Centro de Triagem da RESITEJO, onde são preparados para posterior reciclagem. Esta preparação consiste na triagem complementar e acondicionamento por categoria e tipologia de resíduo, permitindo o seu encaminhamento para a indústria de reciclagem adequada.
Não há necessidade de lavar as embalagens, basta escorrer todo o conteúdo e colocá-las no contentor do ecoponto mais adequado. Caso se sinta mais confortável, pode sempre enxaguar a embalagem com a água de lavar a louça.
Por exemplo, o vidro embalagem, que pode ser colocado nos ecocentros e ecopontos, tem uma composição específica. A sua recolha pressupõe que o mesmo venha a servir, como casco, para produzir novamente vidro de embalagem, sendo que no seu processo de reciclagem, é necessário garantir que não há a adição de nenhum outro tipo de material que possa contaminar esse casco. A composição de outros tipos de vidro, não permite a sua integração neste processo. O mesmo acontece com outros resíduos que produzimos.
Na área de intervenção da RESITEJO, os resíduos que não são separados pelos cidadãos e que correspondem na atualidade a cerca de 85%, são encaminhados para a Unidade de Tratamento Mecânico, onde os resíduos recicláveis perdem grande parte do seu potencial por ficarem sujos e contaminados com os resíduos orgânicos e desta forma as fábricas de reciclagem rejeitam estas embalagens.
Os materiais indicados devem ser encaminhados para o contentor amarelo do ecoponto.
Os frascos de perfume e embalagens de cosméticos em vidro, podem ser depositadas no vidrão, contudo, caso a embalagem em causa seja de plástico, deve ser encaminhada para o embalão.
As lâmpadas não devem ser colocadas no vidrão. Este tipo de resíduo deve ser encaminhado para ecocentros ou para pontos de recolha de resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos (REEE’s). Pela sua composição e perigosidade, evite igualmente colocar este tipo de resíduo no contentor para resíduos indiferenciados.
Os Óleos Alimentares Usados (OAU) podem ser separados em contentores específicos para o efeito e que podem ser encontrados junto a alguns ecopontos e em locais de acesso público. Podem também ser entregues nos Ecocentros.
Perguntar à Câmara Municipal se tem serviços de recolha deste tipo de resíduos. Existe ainda a opção de ir depositar nos ecocentros.
Por telefone para a RESITEJO 249 749 010 ou por e-mail porta-a-porta@resitejo.pt .
- O facto das taxas de reciclagem dos ecopontos não serem por si só suficientes para alcançar as metas de valorização de resíduos de embalagem, determinadas pela União Europeia.
- Evitar a deslocação das pessoas aos ecopontos (muitos cidadãos não participam na reciclagem por terem de se deslocar ao ecoponto. A recolha porta a porta, ao aproximar os locais de deposição de resíduos dos cidadãos, oferece uma maior facilidade e comodidade aos munícipes).
- Permitir o acesso restrito e personalizado dos ecopontos aos munícipes (os ecopontos, locais de deposição coletiva e de acesso público, são alvo frequente de deposições indevidas de resíduos em seu redor, o que origina situações de insalubridade e também diversas reclamações e descontentamento dos munícipes).
- Redução do impacte visual negativo provocado pelos ecopontos e da ocupação do espaço público pelos mesmos (e lugares de estacionamento) constituindo uma barreira à livre circulação de pessoas e viaturas.
- Verifica-se, assim, que, nas áreas onde já existe recolha seletiva porta a porta, consegue-se separar e valorizar uma maior quantidade de resíduos recicláveis. A recolha porta a porta tem sido considerada uma boa prática correntemente vulgarizada noutros países da União Europeia, existindo também, a nível nacional, noutros municípios, como é o caso do município da Maia.
Nos edifícios onde não tenha espaço para armazenar, estes poderão ser colocados num local resguardado, de preferência não visível do exterior, como por exemplo, o hall de entrada, por debaixo de escadas, recantos do edifício, arcadas, garagens, etc. No entanto, os contentores devem ser colocados na via pública no dia estipulado, junto à entrada do edifício, às 21h, para que estes sejam recolhidos.